quarta-feira, outubro 30, 2013

O Encontro

Quando vejo imagens mostrando extenuados espermatozoides ansiosamente se aproximando de um óvulo, enxergo um bando de alienígenas tentando chegar a um planeta habitável. 
Enquanto Allan Kardec adaptava a teoria darwiniana da evolução das espécies para o universo espiritual, apontando “soluções” para o enigma dos bebês deficientes, aos 22 anos eu já tinha a experiência de conviver com dois bebês portadores de uma síndrome raríssima. Ambos morreram. 
Uma das grandes lições que aprendi é que o surpreendente não é nascerem bebês “anormais”, mas sim o nascimento de milhares “perfeitos”. A intrincada bioquímica envolvida na gestação de uma criança saudável é espantosa.

Tinha razão o salmista quando exclamou: “Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena certeza.
Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir. Como são preciosos para mim os teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles!" (Salmos 139:13-17).

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