segunda-feira, outubro 07, 2013

Se Você Crê em Tudo é Porque Não Crê em Nada

Há poucos dias relia um livreto do pastor Martin Lloyd-Jones, quando deparei com a sucinta descrição da religiosidade ou, vá lá, espiritualidade, do ser humano moderno: “O tipo mais confortável de religião é sempre uma religião vaga, nebulosa e incerta... Quanto mais vaga e indefinida a sua religião, mais confortável ela será”.
Uma frase de C. S. Lewis poderia facilmente complementá-la: "Se eu fosse te recomendar uma religião para lhe fazer sentir confortável, certamente não lhe recomendaria o Cristianismo”.
Buscando mais o conforto, não hesitando em sacrificar a verdade, algumas pessoas resolvem cultuar toda e qualquer divindade: entram em cena os incensos, velas litúrgicas, ídolos orientais, gnomos, duendes e toda sorte de bugigangas. A lista de livros sagrados vai dos Vedas a Allan Kardec, mantendo um cantinho para Paulo Coelho, Deepak Chopra e Osho.
Entre o som zen no i-pod e a comida vegetariana disciplina-se a mente e o corpo. Acariciando-se nos livros de auto-ajuda, tendo “experiências” com suas cannabis, haxixe e santo daime.
Mas, a verdade está estampada em letras garrafais: se você crê em tudo é porque não crê em nada.
Jesus Cristo nega o conforto quando diz: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim"; "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me"; "Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia"; "no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo".
Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.
Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa.

© Samuel Rezende

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