segunda-feira, outubro 28, 2013

Fragmentos II

A igreja não deve se preocupar por destoar do padrão do mundo. A igreja não é um clube cuja finalidade consiste na adaptação de Deus aos padrões estabelecidos por seus membros. A igreja tem apenas de pregar o evangelho e não se preocupar com o ranger de dentes dos politicamente corretos.

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Deus não é um funcionário sujeito a demissão. Ele não pode ser avaliado pelo que fez ou deixou de fazer. Ele não precisa se justificar. Ele não está no banco dos réus. Ele não é o personagem de uma saga, mas o Autor de um épico inesquecível. Um dia, quando a obra estiver pronta, veremos como o grande Artista criou uma obra magnífica trabalhando com personagens inconstantes, mesquinhos, celerados, hipócritas, teimosos, irritantes a tal ponto que um artista qualquer já teria desistido. Mas Ele não desistiu. Pacientemente vem costurando os retalhos que deixamos pelo caminho; ajeitando as notas desafinadas; corrigindo as toscas pinceladas que imaginamos admiráveis pinturas; aprimorando as frases displicentemente atiradas ao vento. Deus é digno de todo louvor, honra e glória,simplesmente porque Ele é Deus.

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C. S. Lewis escreveu: "Para os sábios da antiguidade, o problema principal era como conformar a alma à realidade, e a solução encontrada foi o conhecimento, a autodisciplina e a virtude". O "sábio" pós-moderno tenta subjugar a realidade para satisfazer os seus desejos desordenados. Isso implica em suprimir a Verdade absoluta e, por consequência, destruir a moral objetiva. Não há nada de novo sob o sol, dizia o pregador. Tudo não passa de uma releitura do que aconteceu no Éden: a rebeldia do espírito humano contra o seu Criador.

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