O Cristianismo é para todos? Vivendo numa cultura que entroniza a
tolerância sem reflexão, que relativiza a verdade para não
desagradar o status quo, sou obrigado a dizer: Não, meus amigos, o
Cristianismo não é para todos.
O Cristianismo não é para os orgulhosos que não admitem a própria
fraqueza e dependência de Deus. Não é para os impenitentes,
entregues a uma vida de luxúria, ganância e devassidão. Não é
para os que não precisam de um médico. Não é para quem não
precisa de perdão. Não é para os autossuficientes.
O Cristianismo é para os fracos e quebrantados. É para aqueles que
estão morrendo lentamente e precisam de cura, misericórdia e graça.
É para aqueles que tem sede de Deus. É para aqueles que anseiam por
algo mais do que a matéria oferece.
Quem precisa de um médico que não lhe diga a verdade sobre a sua
doença? O Cristianismo fala a dura verdade sobre o que somos e o que
deveríamos ser. A imagem não é bonita. E o pior é que o estojo de
maquiagem não é suficiente para alterá-la. Precisamos de algo
mais. Precisamos de um Salvador.

A mensagem não anestesia a consciência, mas a purifica; esmaga a
autossuficiência revelando a impossibilidade de atingir o padrão
divino.
O Cristianismo é uma mensagem dirigida a todos, mas, definitivamente, não é para todos. É preciso
coragem para abandonar o Eu e humildade para se entregar a graciosa
oferta de Deus.