Quando
vejo imagens mostrando extenuados
espermatozoides ansiosamente se aproximando de um óvulo, enxergo um bando de alienígenas tentando
chegar a um planeta habitável.
Enquanto Allan Kardec adaptava a
teoria darwiniana da evolução das espécies para o universo espiritual,
apontando “soluções” para o enigma dos bebês deficientes, aos 22 anos eu
já tinha a experiência de conviver com dois bebês portadores de uma
síndrome raríssima. Ambos morreram.
Uma
das grandes lições que aprendi é que o surpreendente não é nascerem
bebês “anormais”, mas sim o nascimento de milhares “perfeitos”. A
intrincada bioquímica envolvida na gestação de uma criança saudável é
espantosa.
Tinha
razão o salmista quando exclamou: “Tu criaste o íntimo do meu ser e me
teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo
especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Disso tenho plena
certeza.
Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto
fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos
viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos
no teu livro antes de qualquer deles existir. Como são preciosos para
mim os teus pensamentos, ó Deus! Como é grande a soma deles!" (Salmos
139:13-17).
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