A igreja não deve se preocupar por destoar do
padrão do mundo. A igreja não é um clube cuja finalidade consiste na
adaptação de Deus aos padrões estabelecidos por seus membros. A igreja
tem apenas de pregar o evangelho e não se preocupar com o ranger de
dentes dos politicamente corretos.
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Deus não é um funcionário sujeito a demissão.
Ele não pode ser avaliado pelo que fez ou deixou de fazer. Ele não
precisa se justificar. Ele não está no banco dos réus. Ele não é o
personagem de uma saga, mas o Autor de um épico inesquecível.
Um dia, quando a obra estiver pronta, veremos como o grande Artista
criou uma obra magnífica trabalhando com personagens inconstantes,
mesquinhos, celerados, hipócritas, teimosos, irritantes a tal ponto que
um artista qualquer já teria desistido. Mas Ele não desistiu.
Pacientemente vem costurando os retalhos que deixamos pelo caminho;
ajeitando as notas desafinadas; corrigindo as toscas pinceladas que
imaginamos admiráveis pinturas; aprimorando as frases displicentemente
atiradas ao vento. Deus é digno de todo louvor, honra e
glória,simplesmente porque Ele é Deus.
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C. S. Lewis escreveu: "Para os sábios da
antiguidade, o problema principal era como conformar a alma à realidade,
e a solução encontrada foi o conhecimento, a autodisciplina e a
virtude". O "sábio" pós-moderno tenta subjugar a realidade para
satisfazer os seus desejos desordenados. Isso implica em suprimir a
Verdade absoluta e, por consequência, destruir a moral objetiva. Não há nada de novo sob o sol, dizia o pregador. Tudo não passa de uma releitura do
que aconteceu no Éden: a rebeldia do espírito humano contra o seu
Criador.
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