Gostamos
de falar da luz divina, mas tentamos ocultar os nossos pecados com justificativas,
a preferida é: Ele me fez assim. Ousamos transferir os nossos pecados ao
próprio Deus, nem mesmo Adão e Eva foram tão longe.
Queremos
a salvação universal, mas não que Ele nos salve de nós mesmos. Pedimos que
abençoe os nossos caminhos, mas não queremos caminhar na estrada que Ele projetou
– só a aceitamos se for compatível com aquilo que desejamos.
Então
inventamos deuses que se adaptam as nossas reivindicações de felicidade, liberdade,
cura e prosperidade. Não queremos um Deus que nos dá a felicidade a Seu modo,
uma liberdade submetida à vontade dEle, a cura e a prosperidade dentro do Seu
projeto. Fingimos
não saber que somos chamados a esquecermos de nós mesmos para que possamos
lembrar-nos de Deus.
(Trecho do livro "Um Grito de Ausência" © de Samuel Rezende)
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